Segue o relato inspirador e consolador da acadêmica Vivian Sipriano
Cheguei na Unisul, deixei a mochila na sala, saí, voltei, todos voltamos pra sala onde o professor Rafael já nos esperava. Nos chamou a atenção mais uma vez por não estarmos aproveitando o tempo para iniciar a leitura rotineira do livro Jornalismo de Rádio.
Quando todos se acalmaram, ou melhor, se sentaram – acalmar é difícil –, perguntei a hora ao professor, eram 19h27min.
Passado o tempo dado, todos entregaram o seu comentário do livro, que a partir de hoje, passará a ser nos padrões jornalísticos do rádio, mas isso, nós veremos mais adiante.
Até às 20h, o que tomou conta da sala e dos alunos foi o suposto tornado que assustou a cidade de Tubarão no último sábado, dia 24, e que durou sete minutos, o que eu particularmente duvido. Pareceu bem mais longo...
Conversa vai conversa vem, quando o papo já estava estressando e minando minhas esperanças de mais uma aula boa, o professor nos resgatou, sutilmente citando o “amadorismo” bem comum que há na imprensa, e iniciou o assunto da aula.
Como forma de encerrar essa discussão e de cessar os comentários inocentes, nos indicou o site www.ema.unisul.br, onde encontraríamos dados sobre o clima.
O texto lido na aula foi ‘A redação’, de Luis Artur Ferraretto. Estudamos sobre os tipos de fontes, externas e internas, estrutura da redação, lead. Dicas de como escrever bem, como evitar plural, usar palavras sempre no presente, aprender a desmembrar matérias, em vez de escrevê-las gigantescas e gêneros jornalísticos.
Pudemos aprender técnicas, mas a arte de escrever é subjetiva demais para simples mortais. O que consolou foi o fato de professor citar um trecho do livro “O que é ser jornalista?” de Ricardo Noblat, onde ele diz que “essa conversa de ‘inspiração’ é conversa fiada”, e que “você tem mais é que suar e verter sangue para escrever sem se envergonhar nem causar vergonha”.
Pelo menos a mim consolou...
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