sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Prêmio Vega Ambiental de Jornalismo

Os estudantes de Jornalismo da Unisul Cristiano Medeiros, Khaled Salama, Marco Antonio Mendes e Ramires Fernandes são finalistas do Prêmio Vega Ambiental de Jornalismo. Eles concorreram com 109 trabalhos inscritos de toda a Região Sul do Brasil. Os vencedores serão conhecidos na terça-feira (4/3) em evento que será realizado em Novo Hamburgo-RS. Os trabalhos realizados pelos alunos e inscritos no prêmio são os Projetos Experimentais de Rádio realizados no primeiro semestre de 2007. Para ouvir os trabalhos acesse aqui.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Programa #31 (Temporada 2008)


Demorou, mas o primeiro programa da nova temporada do Papo da Hora está no ar! Rafael Matos e Marco Antonio Mendes recebem Janaina Cardoso que veio direto da terra dos pampas. Os três conversam sobre as facilidades da internet, desde a divulgação de uma banda nova - que não precisa mais de gravadora para se destacar -, a maneira em como conseguir quentes e boas informações e a proximidade dos fãs com seus ídolos. E quais foram as notícias do verão? O que foi a repercussão do tornado que atingiu Tubarão, SC? E você sabe o que é "fake?" A trilha do PdH é da banda Los Porongas.

Sinta-se a vontade para curtir mais um ano deste podcast. Na foto, Janaina, Marco Antonio (olha o cabelo!) e Rafael.

Escute e comente o Papo da Hora.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A bomba do HH no JN

Leitor Marcelo Bongiolo questiona por e-mail:

"Como fazer jornalismo?!

Rafael,
Na matéria veiculada no Jornal Nacional do dia 25/02, foram ao ar os acontecimentos do jogo Criciúma X Avai. Matéria normal se não fossem as inversões da cronologia dos fatos!!! Quem viu a matéria, dedus que a bomba ocorreu em decorrência da briga entre torcidas... o que convenhamos?! foi bem pelo contrário... a partida decorria com a maior tranquilidade entre as torcidas...
Agora pergunto: isso foi um erro de edição?! Houve alguma premeditação para desvirtuar os fatos?! É normal acontecer a alteração da sequência dos fatos em uma matéria neste teor?!

Como li pronunciamentos de leitores no site clickrbs, culpando a polícia por não ter controlado a briga entre torcidas, o que resultou no incidente com a bomba... protesto aqui a minha indignação por este "erro" de matéria.
Abraços"

e eu respondo aqui no Blog:

É comum nas reportagens ser alterada a ordem cronológica dos fatos. Mas isso não deve ocorrer quando o contexto da história for alterado.

Vc tem toda a razão. A confusão só começou depois que a bomba estourou e a torcida do Criciúma, revoltada, partiu pra cima da torcida do Avaí, dentro do estádio.

Nessa história toda, eu também acho que caberia explicar em que momento a bomba foi jogada. Para mim, que não fui ao estádio, isso não está claro. Da mesma forma, acho que a reportagem veiculada não explica que a polícia isolou (ou protegeu) os torcedores do Avaí, e para isso agiu de forma enérgica contra a torcida do Criciúma. Eu não vi imagens da torcida do Avaí acuada e isolada pela polícia. Só vi, até agora, imagens da torcida do Criciúma tentando atacar os avaianos e sendo repreendida pela PM.

Como disse no meu artigo, o jornalismo esportivo não pode esquecer esta história e deve cobrar até o fim por medidas enérgicas. Dois suspeitos já estão presos. Falta saber se realmente eles são os culpados. Da responsabilidade policial ainda não foi nada decidido. Eu espero que seja.

Leia mais sobre o tema em Portal Engeplus

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Jornalismo esportivo ou policial?

O jornalismo esportivo esquece muito rápido as suas tragédias. O futebol catarinense tem sido constantemente marcado pela violência das torcidas dentro e fora dos estádios. No domingo em Criciúma, a mão de um torcedor foi perdida. Em anos anteriores em outras cidades foram vidas. Mas nada muda! A imprensa também não muda.

O tema da violência vai ficar em discussão nos próximos dias. As chamadas “suítes” (as repercussões da notícia) serão feitas, outras histórias serão lembradas, familiares entrevistados, especialistas ouvidos, sugestões serão dadas e assim o assunto vai morrendo novamente. Vai saindo da editoria de esportes e passando para a de polícia. Até que uma nova tragédia aconteça e tudo volte à tona.

Imagino também o jogo de empurra-empurra que veremos nos próximos dias. Uma torcida vai culpar a outra pela bomba. O clube e polícia militar vão discutir quem deixou quem entrar com uma bomba dentro do estádio. Tudo muito previsível.

Eu quero é indignação! Eu quero ver e acompanhar a punição dos responsáveis. Por onde andam os criminosos, quais as ações efetivas que são tomadas para que isso não se repita?

É claro que nada disso seria preciso se as pessoas fossem a um estádio apenas para torcer e se divertir. Mas sempre tem aquele “espírito de porco”, sempre tem aquele que não vai assistir ao jogo. Este “tipo” não precisa estar no campo. Quem não quer ver o jogo, quem só quer ficar de costas para o gramado berrando cantos de guerra (e eles são bem fáceis de serem identificados) deve ficar longe dali.

O jornalismo esportivo é muito bom, ágil e competente para promover eventos, incentivar os torcedores a freqüentarem os estádios, a apoiarem os seus clubes. Deve dedicar esta mesma competência para cobrar atitudes responsáveis e efetivas para banir estes criminosos.

A violência nos estádios é caso de policia sim, mas não deve ficar restrita a editoria de polícia. Aqueles que fazem jornalismo esportivo têm que cobrar, investigar e noticiar o problema com a mesma intensidade que noticiam as conquistas e glórias.

Também publicado em Notisul , Engeplus e UnisulHoje

A Renovação da Fé

O Projeto Experimental de TV - A Renovação da Fé - foi produzido pelos acadêmicos Fabíola Goulart e Luís Henrique Fogaça, sob orientação do professor Ildo Silva da Silva, no semestre letivo 2007A

A Renovação da Fé

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Aquecimento ou Poluição Global?

O Projeto Experimental de TV - Aquecimento ou Poluição Global? - foi produzido pelas acadêmicas Daiane Fernandes e Emanuela da Silva, sob orientação do professor Ildo Silva da Silva, no semestre letivo 2007A

Aquecimento ou Poluição Global?

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Mais tornados ou mais comunicadores?

O Furacão Catarina deixou grandes traumas em toda a região Sul de Santa Catarina. Qualquer vento mais forte já deixa as pessoas apreensivas. E eu não as culpo. Não vivi o fenômeno, mas imagino o trauma que fica.

Em Tubarão é a mesma coisa com uma chuva mais forte, mesmo depois de quase 34 anos da enchente de 1974. Já acordei depois de um dia chuvoso e vi pessoas às margens do rio, preocupadas com a correnteza, com a água subindo, querendo informações sobre a chuva no costão da serra. Traumas são assim mesmo.

Mas a pergunta que motiva este texto vale para todos os fenômenos climáticos que estamos vivenciando nos últimos tempos. Será que está mesmo mais quente? Será que vamos virar um Caribe, cheio de tornados e furacões e vamos ter que começar a arrumar nomes para eles? Será que está chovendo mais? Será que vamos enfrentar uma seca?

Os meteorologistas tem suas respostas e dependendo ainda das pesquisas realizadas, podem ser mais ou menos otimistas. Eu deixo esta parte técnica para eles, mas acredito mesmo é no Ronaldo Coutinho, quando diz que o tal do aquecimento global é conversa, e que os fenômenos climáticos sempre estiveram por aí.

Desde que me conheço por gente faz calor demais, frio demais, chove demais, ou chove de menos, venta, cai geada, neva, tem chuva de granizo e outras coisas. Tudo misturado mesmo.

O que mudou mesmo foi o acesso as tecnologias de comunicação. Temos repórteres por todos os lados. Hoje em dia é muito mais fácil registrar um tornado. Qualquer pessoa com uma câmera digital e acesso à internet consegue levar estas informações para o mundo inteiro. Uma câmera filmadora de VHS era algo inacessível. Ter uma significa pertencer a uma classe social abastada. Agora, ter um aparelho de telefone celular que também é uma câmera digital que fotografa e grava imagens, fáceis de serem enviadas ao simples contato de um cabo e um clique de computador, é muito mais comum.

Esta difusão de informações parece estar nos revelando para um mundo novo, com uma nova geografia. Espero que não nos leve a uma paranóia.